Existem atualmente várias maneiras de se alterar um sorriso e a técnica utilizada depende do que o paciente almeja. O paciente pode desejar somente dentes mais brancos, ou mais alinhados e até mudar totalmente a forma, posição e dimensão dos dentes.
Atualmente muito se fala em lentes de contato dentais e em facetas de porcelana.
Já a algum tempo, o paciente que almeja uma mudança estética, pode provar o novo sorriso como quem prova uma roupa. Se gostar ótimo, se não gostar não compra. Tão simples quanto isto.
Quando o projeto do futuro sorriso do paciente exigir muito desgaste dentário, nem sempre é possível fazer esta prova antes do caso ser iniciado.
O paciente aprovando o novo sorriso o caso tem inicio na boca do paciente.
São inúmeras horas de trabalho antes mesmo que a primeira broca ou anestesia seja utilizada no paciente, e a maioria deste trabalho é realizado sem a presença física do paciente.
Vamos explicar o passo a passo de nossa clínica, lembrando de que cada dentista segue a metodologia que concorda ou conhece.
Consulta Inicial:
Imaginando que o paciente não possua nenhum tipo de doença de gengiva, cáries ou outros tratamentos indicados, iniciamos por escutar o que incomoda o paciente quando falamos em estética.
O que é bonito para um pode não ser para outro, nós escutamos os pacientes e indicamos o que é melhor para ele naquele momento.
Neste post estaremos discutindo apenas as facetas de porcelana, que são fragmentos extremamente finos que são colados ao dente com a finalidade, de corrigir problemas de cor, anatomia, dimensões e posicionamentos. As facetas de porcelana podem devolver a alegria aos pacientes que apresentam todas estas alterações.
As facetas de porcelana estão indicadas somente para pacientes adultos.
Teste de Vídeo:
Gravamos o paciente falando, engolindo e sorrindo. Este vídeo é de extrema importância para o planejamento final do caso.
Fotografias Extra e Intra bucais:
Um protocolo de fotografias tanto dos dentes como da face são realizados. Esta é uma maneira de estarmos olhando para o paciente, no angulo que desejamos durante o planejamento do caso.
Planejamento Digital:
Trata-se de tomadas de medidas e simulações realizadas em computador para visualizarmos a proporção dos dentes em relação a ele mesmo e aos demais, como o paciente ficaria se determinado dente estivesse em uma determinada posição e com um determinado formato. O paciente é tratado digitalmente. Nesta fase escolhemos o sorriso que julgamos ideal. Cada pessoa tem um formato de rosto e um sorriso. Será que o sorriso escolhido vai ficar bom na boca do paciente? Agora é hora de tornar o digital em real:
Enceramento dos modelos:
É chegada a hora de passarmos do digital para o real. Executa-se então em cera o novo sorriso do paciente. Uma série de guias serão confeccionadas com a finalidade de transferir as formas e dimensões dos dentes para a boca do paciente.
Mock Up
E ai ? Será que ficou bom? Hora de provar o novo sorriso na boca do nosso paciente !
Quando alteramos o sorriso de um paciente acrescentando material, é possível verificar ao vivo e a cores o resultado do nosso projeto antes mesmo de encostar a broca nos dentes do paciente. Caso o paciente goste e a estética e função estejam de acordo com o desejado pelo dentista, o caso está quase terminado, antes mesmo dele começar. Como? Com a odontologia 3D.
Odontologia 3D
Após determinarmos a forma que desejamos no novo sorriso do paciente, passamos ao scanner da boca do paciente. Nesta etapa um modelo em 3D é criado pelo computador e podemos analisar o paciente por todos os ângulos, intensidade de mordida e muito mais. Este modelo virtual será utilizado para a fresagem das peças do novo sorriso.
Preparo dos dentes:
Hora de anestesiar o paciente e preparar os dentes para receberem peças ultrafinas de porcelana que serão confeccionadas com base no modelo virtual já adquirido. A diferença do espaço do preparo e o modelo 3D é a nossa faceta.
Colagem:
Verificado cor, adaptação e tudo mais, vamos colar definitivamente as peças nos dentes preparados. Pronto! Caso finalizado, fácil não? Não, extremamente difícil e exige do profissional muito estudo, equipamentos e um laboratório de prótese de primeiríssima linha.